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Exército vai abrir processo para compra de Morteiro 120 mm para viatura Guarani

O Exército Brasileiro(EB) vai abrir um processo para a aquisição de cerca de 100 morteiros pesados de 120 mm ainda neste ano, divulgou a Força Terrestre por meio da assessoria de imprensa. Os morteiros serão incorporados em menos de 10% dos 1.580blindados Guarani previstos para armar a Força até 2040. “O processo de obtenção deve iniciar-se, ainda em 2017, com o levantamento de requisitos operacionais técnicos logísticos e industriais. Na sequência, prevê-se o lançamento do “Request for Information” (RFI) pela Comissão do Exército Brasileiro em Washington (CEBW), ocasião em que as empresas interessadas poderão se apresentar”, explicou o EB em nota enviada ao ID&S.

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Em setembro do ano passado, o grupo suíço Ruag visitou o Arsenal de Guerra do Rio de Janeiro (AGR) para uma primeira aproximação com objetivo de desenvolver o sistema de armas. Na época, o EB chegou a divulgar que a empresa “verificou a capacidade do AGR na fabricação de armamento pesado, principalmente do Morteiro 120 mm”. O sistema suíço de Morteiro 120 mm, chamado Cobra, possui acionamento elétrico que garante velocidade e precisão do sistema.

O sistema suíço de Morteiro 120 mm, chamado Cobra, possui acionamento elétrico que garante velocidade e precisão do sistema. (Foto: Divulgação)

O sistema suíço de Morteiro 120 mm, chamado Cobra, possui acionamento elétrico que garante velocidade e precisão do sistema. (Foto: Divulgação)

BLINDADO GUARANI 
O Projeto Família de Blindados Guarani prevê o desenvolvimento de veículos de combate nas plataformas 4×4, 6×6 e 8×8, que vão equipar as tropas de cavalaria e infantaria mecanizadas. A plataforma base do programa é o blindado Guarani, desenvolvido e fabricado em parceria entre o Exército Brasileiro e a empresa IVECO, sediada em Sete Lagoas-MG. De acordo com o EB, o blindado Guarani, de seis rodas e tração em todas elas, já está em fabricação na sua versão para transporte de tropas. O Guarani foi desenvolvido para substituir os antigos blindados Urutu e Cascavel. O moderno equipamento, cuja propriedade intelectual pertence à Força Terrestre, pode ser empregado em operações militares de ataque, defesa, patrulhamento e missões de paz. Cerca de 90% dos componentes utilizados na fabricação do Guarani são de origem nacional.

Com capacidade para 11 homens – sendo nove combatentes, um atirador e um condutor –, o blindado Guarani contém, além de ar condicionado, uma série de inovações tecnológicas, tais como baixa assinatura térmica e radar – o que dificulta sua localização pelos inimigos; proteção blindada para munição perfurante incendiária e minas anticarro; navegação por GPS; freios ABS; visão noturna; motor de 383 cv, com velocidade máxima de 100 km/h; sistema de gerenciamento de campo de batalha; e sistema de consciência situacional. O Guarani também é preparado para navegação, com hélices traseiras que lhe dão capacidade anfíbia. Suas torres podem ser equipadas com canhões de munição de 30 mm, além de metralhadoras .50 e 7,62 mm. É projetado para atingir alvos aéreos e terrestres.

Fonte:defesaeseguranca.com.br

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