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A Gestão de Projetos no Exército Brasileiro teve início na Seção de Projetos da 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército (EME), em 2005.

Posteriormente, em 2007, a Seção foi transformada em Assessoria Especial de Gestão de Projetos, a qual deu origem ao atual Escritório de Projetos do Exército (EPEx), em 2010.

Essa evolução ocorreu a partir da capacitação de pessoal, do ganho de experiência, dos avanços metodológicos e práticos e da tradução do Guia de Melhores Práticas em Gestão de Projetos do PMI¹, para o português, em 2009.

Outra iniciativa importante foi a atualização e publicação das Normas para Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento de Projetos no Exército Brasileiro (NEGAPEB), 2ª Edição, em 2013.

A partir desses marcos, o Exército atribuiu a equipes específicas a missão de gerenciar os então Projetos Estratégicos do Exército (PEE), que passaram a executar o trabalho com base nas Normas aprovadas.

Posteriormente, a partir da experiência acumulada durante cerca de quatro anos de gestão apoiada nas NEGAPEB e do aprofundamento do conhecimento do referencial teórico existente², foi observada a necessidade de implementar mudanças e de aperfeiçoar metodologia para o gerenciamento dos PEE, tendo em vista ter sido constatado que, na realidade, no nível estratégico, o Exército estava conduzindo um Portfólio integrado por programas. Verificou-se, assim, a necessidade de mudanças nos processos de gestão e na classificação dessas iniciativas.

Com a finalidade de atender essas demandas, foi realizado um extensivo estudo, que concluiu, também, pela necessidade de definir e desenhar o Portfólio Estratégico do Exército, com clara aderência ao Mapa Estratégico da Força e à metodologia de gestão internacionalmente aceita.

Definido o Portfólio e os Programas integrantes, a próxima etapa foi a implantação. Para tanto, considerou-se necessária, principalmente, a edição das Normas de Elaboração, Gerenciamento e Acompanhamento do Portfólio e dos Programas Estratégicos do Exército (NEGAPORT – EB); a reestruturação do EPEx para executar os novos processos de gestão; a adaptação da ferramenta de Tecnologia da Informação para a gestão e governança do Portfólio (GPEx); e o estabelecimento adequado de uma árvore de indicadores, coerente com o Sistema de Medição do Desempenho Organizacional do Exército.

A transição de PEE para Programas Estratégicos do Exército (Prg EE) foi concluída. Foi um amplo, complexo e meticuloso trabalho que envolveu as equipes dos Prg EE e os integrantes do EPEx.

Dessa forma, está consolidada a implantação do Portfólio Estratégico do Exército (Ptf EE), sendo que cada um dos seus Prg EE integrantes contribui para atingir um ou mais Objetivos Estratégicos do Exército, gerando as capacidades necessárias para que o Exército Brasileiro cumpra as suas missões, de acordo com o previsto na Constituição Federal e nas demais diretrizes constantes da normativa infraconstitucional, em particular na Estratégia Nacional de Defesa.

Os resultados desses Programas, ao gerarem novas capacidades, permitem a transformação do Exército, conforme o Planejamento Estratégico, resultando em benefícios para a sociedade e para a defesa do Estado. Os Programas reunidos guardam estreita ligação com os objetivos estratégicos da Força, o que resulta na existência de um Portfólio.

Por fim, cabe ressaltar que o Portfólio Estratégico do Exército gera, também, significativos benefícios à sociedade, entre outros, fortalecimento da Base Industrial de Defesa, desenvolvimento de tecnologias duais, geração de empregos, projeção internacional, paz social e segurança.


1 - O Project Management Institute (PMI) editou e mantém atualizado o Guia PMBOK – Project Management Body of Knowledge – uma compilação das melhores práticas catalogadas sobre gestão de projetos no âmbito mundial.

2 - Além da interação com o PMI, de origem norte-americana, novos conhecimentos foram buscados nas metodologias Prince2 e MSP – Managing Successful Programs, de origem britânica, foi intensificada a participação em congressos sobre gerenciamento de projetos e realizadas capacitações com o Escritório de Projetos do Banco Central do Brasil, uma referência nacional no tema.

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