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Inovação e Tecnologia em debate promovido pelo Exército

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Florianópolis (SC) – Aproximar o setor industrial catarinense das demandas das Forças Armadas com a área acadêmica, visando à atuação conjunta na busca por soluções inovadoras. Essa temática esteve em debate durante o “Seminário de Tecnologia e Inovação: oportunidades para a indústria, defesa e academia”, realizado em Florianópolis. O evento, promovido pelo Exército Brasileiro, pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (FIESC), reuniu integrantes dessas três vertentes, na busca do fortalecimento do trabalho no modelo de Tríplice Hélice da Inovação (THI). Trata-se de um paradigma que prevê a união de esforços em todo o processo produtivo, incrementando o desenvolvimento de produtos e tecnologias voltados para a Defesa.

O evento, com mais de 200 participantes de diversos Estados brasileiros, teve a finalidade de apresentar e discutir tecnologias e inovações, assim como medidas indutoras do desenvolvimento da Tríplice Hélice em Santa Catarina. Estiveram, também, na atividade, integrantes do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

O Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), General de Exército Juarez Aparecido de Paula Cunha, destacou que o Exército tem uma história no campo da pesquisa quanto a soluções inovadoras, que colaboram para o desenvolvimento nacional, citando, como exemplo, o Instituto Militar de Engenharia, fundado em 1792. “Dentro dessa perspectiva de trabalhar ao lado de atores importantes para o segmento de Defesa, estamos elaborando o Sistema Defesa, Indústria e Academia de Inovação (SisDIA), que vai fomentar a interação entre os três vértices”, salientou.

O Chefe do DCT defendeu, ainda, a importância econômica e estratégica desse tipo de investimento. “Cada real investido em programas de defesa gera multiplicador de 9,8 em valor do Produto Interno Bruto (PIB). O investimento em defesa é altamente lucrativo e dá retorno”, esclareceu.

Já o professor Luiz Carlos Cancellier de Olivo, Reitor da UFSC, celebrou o envolvimento cada vez maior da Universidade com o setor produtivo, em especial a área de Defesa, enfatizando que “é uma relação com alto grau de confiança e com benefícios para todas as partes atuantes”. Por sua vez, o presidente da FIESC, Glauco José Côrte, citou o papel desempenhado pelo COMDEFESA (Comitê da Indústria de Defesa da FIESC) na prospecção de oportunidades de negócios e parcerias no setor estratégico de Defesa. “O esforço é no sentido de atuar de modo sinérgico em todas as etapas do processo produtivo, em uma grande aliança em prol da inovação, ciência e tecnologia”, enfatizou.

Tríplice Hélice da Inovação:

Também conhecida pela sigla THI, trata-se de um modelo de desenvolvimento de novas tecnologias, com base na relação Defesa, Indústria e Academia. Dentro do Exército, é impulsionada pelo DCT.

Com base na THI, o DCT criou o SisDIA, que atua no estabelecimento de uma rede de relacionamentos entre instituições e entidades dos três setores, divididos em esferas regionais, de modo a expandir as potencialidades no fomento à indústria nacional. Por meio do Comitê da Indústria de Defesa (COMDEFESA), coordenado pelo industrial Cesar Augusto Olsen, a FIESC tem buscado a aproximação da indústria catarinense com as demandas das Forças Armadas.

 

 

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