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O emprego do Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC) REMAX no Exército Brasileiro

  • Publicado: Quarta, 30 de Novembro de 2016, 10h16

 

O projeto do Sistema de Armas Remotamente Controlado (SARC) REMAX iniciou seus trabalhos em parceria com o Centro de Tecnologia do Exército (CTEx) e a empresa ARES Aeroespacial e Defesa S.A em 2006. De 2006 a 2009 foram realizados os primeiros testes de engenharia e de campo utilizando a plataforma da VBTP (Viatura Blindada de Transporte de Pessoal) EE-11 Urutu. A partir do ano de 2010, os estudos ficaram a cargo do Centro de Avaliação do Exército (CAEx) que, em 2013, integrou ao projeto a VBTP-MR (Viatura Blindada Transporte de Pessoal – Média de Rodas) 6×6 Guarani. Em 2016, o Exército Brasileiro adotou este Sistema em sua versão numero 3 (REMAX 3).

O REMAX possui giro estabilizado em dois eixos, montada externamente sobre uma plataforma veicular totalmente controlado da estação do operador quando a viatura está parada ou em movimento, usufruindo da proteção blindada. Possui câmera diurna, termal e telêmetro laser para o atirador, com três funções principais: observação, proteção e medição de distâncias. Suporta dois armamentos (um por vez): MAG 7,62 mm ou M2HBQCB.50 e ainda 04 (quatro) lançadores de granada fumígena de 76 mm. O operador controla eletricamente o REMAX em azimute (360°) e em elevação (-20° até +60°). A movimentação do Sistema de Emprego (SE)¹, da arma e a execução de disparos é feita eletricamente por meio do punho do atirador movendo-o para a direção e velocidade desejada. As imagens de vídeo produzidas pelas câmeras do Módulo Optrônico² (diurna ou termal) são apresentadas com o retículo padrão OTAN no Display Multifunção, juntamente com indicadores gráficos.

Como segurança possui também a Zona de Inibição de Tiro (FIZ) que é um subsistema de segurança do software do REMAX cujo propósito é impedir que o armamento execute tiro acidental contra pessoas e/ou equipamentos (tais como antenas, escotilhas ou outros equipamentos instalados no teto da viatura blindada). Por se tratar de um sub-sistema de segurança, o funcionamento da mesma é inerente ao sistema e não depende das ações do atirador e os setores dessa FIZ não são configuráveis pelo operador. Quando o operador entra em algum setor bloqueado, uma mensagem (alerta) aparece: “Limitação de disparo” e aparece o ícone “NOPER” na linha de dados do Sistema de Controle de Tiro (FCS). Quando uma falha crítica ocorre e impede o funcionamento elétrico do sistema (movimentação, disparos ou carregamento), o operador ainda pode operar o sistema manualmente, utilizando a alavanca de manejo e disparando no gatilho da arma.

Com a aquisição do REMAX a Tropa Mecanizada ganhou proteção para o atirador, busca detalhada de alvos e o tiro estabilizado, impactando positivamente nas operações de combate noturno. O aumento da capacidade de visão do combatente, reflete na rapidez da progressão da tropa atacante, facilitando a identificação das tropas amigas ou inimigas e também na orientação no terreno.  A existência de meios optrônicos possibilita o Comando direcionar o seu ataque para objetivos um pouco mais profundos, que comprometem a integridade do dispositivo defensivo do inimigo. Melhores condições de aferir distâncias de alvos que podem ser engajados por tiros diretos ou indiretos, aumento da consciência situacional, maior segurança para o atirador, melhor condições de reconhecimento e vigilância pelas frações. Fonte:www.orbisdefense.com

 

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