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Sistema Inteligente de Armazenamento de Energia irá beneficiar o PEF de Tiriós

  • Publicado: Quarta, 07 de Outubro de 2015, 23h19

A versão industrial do Sistema Inteligente de Armazenamento de Energia (IESS, na sigla em inglês), que irá beneficiar uma comunidade isolada da Amazônia Legal, no extremo Norte do País, chegou sexta-feira (3) ao Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Movidos a Eletricidade (CPDM-VE) de Itaipu, em Foz do Iguaçu.

O equipamento, dividido em dois contêineres, 64 baterias e capacidade para armazenar até 1,2 MWh, foi dimensionado por técnicos da binacional e produzido na fábrica de baterias FIAMM, na cidade de Almisano di Lonigo, na Itália.

Em Foz do Iguaçu, o sistema será remontado no CPDM-VE e passará por novos testes, antes de ser enviado ao Pelotão Especial de Fronteira (PEF) de Tiriós, no Estado do Pará.

A iniciativa consta do memorando de entendimento assinado em março entre a Itaipu e o Comando do Exército, prevendo intercâmbio em diversas áreas. Além de Tiriós, uma versão menor do IESS será instalada em Brasília (DF).

A diretora financeira executiva de Itaipu, Margaret Groff, destacou que um dos principais objetivos do projeto será levar segurança energética a comunidades que hoje não são atendidas pelo Sistema Interligado Nacional (SIN) – como é o caso de Tiriós, uma comunidade próxima da fronteira com o Suriname, onde vivem cerca de 2 mil pessoas.

Para ter acesso à energia elétrica, os moradores daquela localidade dependem de geradores a diesel, um combustível que só chega ao local embarcado em aviões de carga. Além de ser mais cara e suja do ponto de vista ambiental, essa energia precisa ser racionada e só fica disponível durante algumas horas do dia.

Já a solução do IESS alia uma fonte limpa e abundante no Brasil (a energia solar) a um sofisticado sistema de armazenamento por meio de baterias. Com isso, a comunidade poderá contar com energia durante 24 horas por dia. “A parceria com o Exército será muito importante para aperfeiçoamento dessa tecnologia, que depois poderá beneficiar outras comunidades isoladas do País”, disse.

Margaret destacou ainda que o projeto-piloto no Pará será o primeiro a testar o sistema de armazenamento de energia de Itaipu em um contexto real – da mesma forma como ocorre hoje em Curitiba com o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente (Mob-i), desenvolvido por Itaipu e o Centro de Excelência da Indústria da Mobilidade (CEiiA), de Portugal.

A expectativa de Itaipu é que até o primeiro trimestre de 2015 a versão industrial do IESS seja transferida ao Pará – o que depende ainda, por parte do Exército, de obras civis no local e a instalação de um conjunto de painéis solares que serão integrados ao sistema.

“O equipamento passou por uma fase de pré-comissionamento na Itália e aqui faremos novos testes, para garantir que o transporte até o Brasil [por via marítima] não danificou o sistema”, explicou o coordenador brasileiro do Programa VE, Celso Novais. Segundo ele, assim que o Exército concluir a infraestrutura para receber o IESS, o equipamento será levado a Tiriós.

Retirado do site da JIE: Link JIE

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